Hoje vamos conversar um pouco mais sobre Oxumarê, suas características e sua origem.
Ahoboboy! Ahoboboy Oṣùmàré!
(Cubra-me com seu arco-íris senhor das águas supremas).
É um Deus originário do Mahi e cultuado no Jeje, onde é conhecido como Dan
(a serpente - arco-íris). Em sua ambigüidade, apresenta os aspectos masculino e
feminino, embora isto não diga respeito a diferença de sexos, mas a polaridade
cósmica.
O culto a Dan foi implantado em Dah, fundando o Dahome, atual República Popular do Benin. Na Nação Ketu o aspecto feminino de Oxumarê é
simbolizado pelo Orixá Iyewa.
Já na Nação Angola, é conhecido
como Hangolo ou Angorô.
Oṣùmàré é um Òrìṣà masculino que participará da evolução planetária por toda a
eternidade. Sustentáculo do universo, deu luz às estrelas, movimento aos
planetas e, por isso, governa os movimentos da Terra e desta ao redor do sol.
A ele pertencem as marés,
assim como as fases lunares e solares. Seu movimento fez surgir os rios e as
fontes, canalizou as águas do interior da terra para as vertentes, fazendo
brotar a vida no mundo.
Dá energia às sementes para
que se transformem em vegetais; produz as chuvas que permitirão às colheitas se
transformarem no alimento do homem.
Como o arco-íris é o elo entre
Olòdumàré e os homens, Oxumarê é a
palavra divina de que Deus sempre estará presente entre nós. Se as sete cores
do arco-íris são originárias da branca, considerada a síntese universal, Oṣùmàré tem, em si mesmo, a energia
cósmica da transformação e dos movimentos contínuos da universidade em função
da nossa evolução, dirigindo forças que representam o princípio da continuidade,
da mobilidade e da riqueza (espiritual e material) que resultam em uma lógica
simples: ninguém fica rico se estiver parado.
Apresenta-se de sete formas
diferentes, numa relação mística com as cores do arco-íris, e tem múltiplas
funções.
Mitologicamente seria
andrógino e teria a tarefa de recolher a água caída sobre a terra, levando-a de
volta às nuvens. O movimento de ir e vir, símbolo de renovação, também
apresentado pelo ato da cobra trocar de pele, a atividade, a continuidade e a
permanência, o movimento cíclico.
Em sua ambigüidade, apresenta
os aspectos masculino e feminino, embora isto não diga respeito a diferença de
sexos, mas a polaridade cósmica.
Oṣùmàré reside nas profundezas das
águas, possuindo todas as riquezas ali existentes. Ao mesmo tempo, está ligado ao
misterioso âmago do nosso inconsciente, à eternidade do nosso espírito que teve
um começo, mas, jamais terá fim, representando, ainda, a roda da vida em constante
modificação, a cada instante, a cada era.
Por outro lado, também habita
as profundezas das florestas, da terra firme - onde os tesouros existentes
estão sob sua guarda -, o consciente planetário, habitat de nossos ancestrais e
de nossa individualidade.
É a serpente simbólica que
todo o ser humano carrega em si mesmo, representada pela coluna vertebral
Seus toques principais são: bravum, Sato e o mudubi.
Suas contas são verde rajado
de amarelo e amarelo rajado de preto.
Suas roupas utilizam tons de
azul, de verde, marrom, traços suaves de dourado e podem conter branco, sendo assim, mostro, abaixo, alguns tecidos que podem ser utilizados para este fim.
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E então, o que acharam da nossa conversa de hoje?? Tem algo a acrescentar? Deixe seu comentário!
Obrigada pela companhia e até amanhã!
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