Olá comunidade querida!!!
Hoje vamos conversar um pouquinho mais sobre Omolu/ Obaluaiê e a razão pela qual se tornou o Senhor das Pérolas!!!
Você conhece essa história???
No Brasil e em Cuba, como na
África, Xapanã é prudentemente chamado Obaluaiê ou Omolu. É sincretizado com
São Roque, são Lázaro, São Sebastião. As pessoas que lhe são consagradas usam
colares: o lagidiba, feito de pequeninos discos pretos, o brajá feitos com búzios
sobre postos, colar de miçangas marrons com listas pretas ou branco com listras
pretas. Quando o deus é saudado pelo grito "Atotô!" Seus iaôs (novos na religião) dançam
com roupas de tecidos mais rústicos com uma grande variedade de cores, que
comungam juntas ou separados o branco, preto, vermelho, amarelo, bege, azul,
vermelho terra, dentre outras. A cabeça também é coberta por um capuz de palha
da costa, cujas franjas recobrem seu rosto. Na altura da cintura, mãos trazem
um xaxará, feito de nervuras de folhas de palmeira, decorada com búzios, contas
e pequenas cabaças que se supõem conter remédios. Dançam curvados para frente.
Os atabaques tocam para ele um ritmo particular chamado opanije, expressão que
encontramos, anteriormente, nas saudações que lhe são dirigidas na África.
A festa anual de oferendas de
comidas chama-se "Olubajé", no decorrer da qual lhe são apresentados
pratos de aberem, e pipocas dentre outros.
Como já sabemos, segunda-feira é o dia da semana
que lhe é consagrado. Neste dia, o chão do adro da Igreja de São Lázaro, na
Bahia, é coberto de pipocas que as pessoas passam em seus próprios corpos para
se preservarem de possíveis doenças contagiosas, associando, assim, numa mesma
manifestação, a sua fé à força do deus africano e do santo católico.
Como filho de Nanã Buruku e originário, como ela,
Iyewa, e Oxumarê, do país Mahi. Os "pejís" (altar) dessas três
divindades são, por esse motivo, reunidos num mesmo ilê Orixá (quarto de santo).
-Vejamos agora a lenda que
narra como Omolu se torna Jeholu, o Senhor das Pérolas.
Omolu foi salvo por Yemanjá
quando sua mãe, Nanã Buruku, ao vê-lo doente e coberto de chagas, abandonou-o
numa gruta perto da praia.
Yemanjá recolheu Omolu, o lavou com a água do mar
e o sal da água secou suas feridas. Omolu tornou-se um homem vigoroso, mas
ainda carregava as cicatrizes da varíola.
A rainha dos mares confeccionou, para ele, uma roupa
toda de palha da costa, com a qual Omolu escondia as marcas de suas doenças.
Era um homem poderoso, andava pelas aldeias e, por onde passava, deixava um
rastro ora de cura, ora de saúde, ora de doença, porém continuava sendo um
homem pobre.
Yemanjá não se conformava com a pobreza do filho
adotivo. Ela pensou:
“Se eu dei a ele a cura, a saúde, não posso deixar
que seja um homem pobre”. E ficou imaginando quais riquezas poderia lhe dar.
Sendo dona da pesca, tinha os peixes, os polvos,
os caramujos, as conchas, os corais. Tudo aquilo que dava vida ao oceano
pertencia a sua mãe, Olocum, que dera tudo a Yemanjá.
Esta resolveu então ver suas jóias. Tinha algumas,
mas enfeitava-se mesmo era com algas, com água do mar, vestia-se de espuma e se
admirava com o reflexo de Oxu, a Lua. A senhora das águas salgadas se lembrou
de que tinha uma grande riqueza, as pérolas que as ostras fabricavam para ela.
Muito contente com esta lembrança, chamou Omolu e lhe disse:
“De hoje em diante, és tu quem cuida das pérolas
do mar. Serás chamado de Jeholu, o Senhor das Pérolas”.
(“Mitologia
dos Orixás”, Reginaldo Prandi, 2005.)
Como citamos , acima, as cores que podem ser utilizadas na confecção das vestimentas sagradas para este Orixá e estão à disposição para encomenda!!!!
Lembre-se, nosso prazo de encomenda está se esgotando, sendo assim, precisamos nos apressar!
E-mail: tecidosafricanosebordados@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/tudosobreorixastecidoafricanobordado
Sua companhia, como sempre, é super agradável e já estou ansiosa para te rever amanhã. Até lá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário