Olá, olá comunidade querida!
Começando mais uma semana maravilhosa, vamos pensar um pouco sobre o que sabemos a respeito da vida além da morte na religião africana. O que você sabe sobre isso?
A morte é, na verdade, um renascimento para nós! E a partir daí podemos ir para diferentes tipos de Orùn, isso depende, em geral, de como levamos nossa vida terrena.
Antes de continuarmos, dá mais uma olhada nessa belezura de Richileu!!!! É de tirar o fôlego, não é mesmo?! Entre em contato conosco e saiba mais! Você pode parcelar em até 6x sem juros no cartão de crédito. Segue o link de nossa página onde você encontra nossos contatos:
https://www.facebook.com/tudosobreorixastecidoafricanobordado/"Como exposto acima, no Candomblé nós acreditamos na vida além da morte, em verdade, cremos que a morte é o renascimento para todos. Nós cremos que, quando uma pessoa morre, ela parte para um dos espaços Orùn, a depender da sua conduta no Ayè (que também é considerado um dos Orùn, para os yorùbá).
Acreditamos na existência
do Orun Rere (reservado para as pessoas que tiveram uma conduta exemplar no
Aye), o Orun Alafia (local de grande paz e harmonia), o Orun Funfun (local da
pureza), o Orun Baba Eni (local no qual cremos que residem os Sacerdotes), Orun
Isalu (local onde as pessoas serão julgadas), Orun Apadi (local ruim, das
coisas que não serão reparadas e que não serão restituídas à vida através da
reencarnação), o Orun Buruku (o pior espaço, para onde vão as pessoas más) e o
Orun Afefe (onde os espíritos permanecem e tudo é corrigido, e lá ficarão até
serem reencarnados).
Desse modo, nós também
acreditamos na reencarnação (Atunwa), mas como vimos, nem todos serão
reencarnados. A viagem da vida (Ajolaiye) em sua amplitude, não é concedida a
todos, mas quando isso ocorre, cremos que seja na mesma família. No Candomblé,
quando existe a reencarnação, essa ocorre invariavelmente no mesmo seio
familiar daquele que faleceu.
Nesse sentido, essa
“sentença” de nascer na mesma família, serve como “prêmio” ou “punição”. Quando
uma pessoa atingiu seu papel no aye, de forma benéfica, ele certamente
contribuiu para a edificação de sua família, assim sendo, quando ele retornar
para essa família, ele estará retornando para um ambiente que ele mesmo
contribuiu para que fosse bom e isso será considerado um prêmio ancestral. No
entanto, se ao invés disso, ele tenha causado problemas à sua família, ele
retornará para um ambiente que ele contribui para que não fosse bom, sendo
assim uma punição, no entanto, com uma oportunidade de virar o jogo.
Na África, essas crianças
reencarnadas são descobertas pelo oráculo logo quando do seu nascimento,
recebendo nomes que evidenciam isso, como por exemplo, “Babatunde” (o pai
retornou).
Há um itan (lenda) de Ifá, que
discorre que uma pessoa só descansará eternamente no Orun, caso ela já tenha
conseguido realizar todas as coisas boas que ela tinha que realizar no Ayé.
Somente após isso ele poderá descansar, caso contrário, ela retornará ao Aye
(Atunwa), para cumprir a sua missão. Isso tem como objetivo, atingir o
equilíbrio máximo entre os Orun e Aye."
(Texto de Casa de Oxumarê).
Nenhum comentário:
Postar um comentário