quarta-feira, 23 de março de 2016

Mais Princípios Africanos

Olá, olá amigos e amigas!

Espero que estas últimas postagens tenham sido para vocês tão interessantes e revigorantes como foram para  mim!!

Continuando, a nossa conversa sobre os princípios africanos, proponho continuarmos uma reflexão e a mantermos contínua em nossas mentes a respeito desses princípios, afinal, sabemos bem que a cada dia que passa fica mais difícil de as pessoas aceitarem valores como a ancestralidade, por exemplo. Mas é importante, não apenas na nossa religião, mas também em nossa cultura que, infelizmente, vêm se perdendo neste quesito, ao invés de ouvir mais aos mais velhos.

Agora para descontrair antes de retomarmos o assunto, "Olha esse tecido estonteante!!!!" É do tipo Estampado e, como você sabe, 100% algodão!!!


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"17. O Conhecimento – se a família é um valor, estamos em família, o conhecimento é um valor da família e em família; 


18. A cabeça-mente – Segundo a Filosofia Africana o ser humano é força e sendo força pode aumentá-la ou diminuí-la. A participação nas liturgias visa sempre aumentar essa força, mas não só as liturgias o fazem. O exercício da capacidade cognitiva através do estudo, da leitura, da observação e da audição são elementos cruciais para o aumento de nossa força;


19. Orixá/Vodun/Inkici – Não são “apenas” deuses, ancestrais divinizados, espíritos superiores, forças ou elementos da natureza. São, antes de tudo, divindades criadas por Olodumare/Mawu-Lissá/Nzambi para a manutenção da Criação, incluindo os seres humanos; 

20. O jogo de búzios – É o canal de comunicação com o mundo espiritual/ancestral/e da anterioridade. É ordenador e orientador, não adivinhação. O sacerdote tem o compromisso de orientar o consulente a partir dos caminhos revelados no jogo. É sagrado e por isso não pode ser executado por qualquer um, mas apenas por um sacerdote devidamente preparado para isto;

21. A liderança sacerdotal (pelo exemplo) – Um sacerdote das tradições de matriz africana é uma autoridade civilizatória comprometida com os Orixás/Voduns/Inkices, com os ancestrais e com a comunidade sempre de forma ilibada, seguindo os preceitos da ética do empoderamento que lhes foram legados pelos ancestrais. Quando eu eticamente empodero o outro, eu me empodero e empodero a família. As TMA’s são o lugar do empoderamento em, com e por meio da família e este empoderamento, pensado em família, nunca é temido; 

22. A iniciação – É um preceito sério, de fundamento e requer comprometimento do iniciado. Cada tradição tem o processo, exigências, tempo e liturgias, mas o respeito à hierarquia iniciática deve ser uma permanente. Os mais velhos têm mais responsabilidade e o dever de acolhimento aos mais novos, que lhes devem respeito e cumplicidade;

23. A paz, o equilíbrio e a harmonia – É alcançada quando se segue todas as regras internas de cada tradição, de cada comunidade, de cada família. Ser ético, saber ouvir, saber sempre falar na hora certa e somente a verdade, cumprir suas obrigações, fugir de fofocas e entender que o indivíduo é importante apenas no coletivo de forma que o que um faz (de bom ou de mal) afeta toda a comunidade (UBUNTU)."
(Texto dos Babalorixás Hendrix Silveira e Sidnei Nogueira).

Porque juntos somos mais fortes!

Desejo a cada um de vocês uma quarta de muito axé!!

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