segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Exú, o mensageiro.

Olá, olá pessoal!!

Antes tarde do que nunca!!!

Em uma sociedade extremamente dependente da tecnologia dos meios de comunicação, uma coisa sobre a qual entendemos bem é a mensagem. Sabemos que podemos usar o facebook, o whats app, o próprio telefone para nos comunicarmos com nossos amigos, familiares ou colegas de trabalho.

Mas e quanto as mensagens que desejamos enviar aos Orixás, a Deus? Qual é a forma criada pela natureza mística para levá-la até lá, uma mensagem que atravesse mundos e tempos?


Esu é o 1º nascido da existência e, como tal, o símbolo do elemento procriado. Mensageiro dos Orixás, é o elemento de ligação entre as divindades e os homens, sendo assim, está em um tempo mais próximo do mundo terreno e, ao mesmo tempo, mais perto do elevadíssimo espaço celeste por onde transita Òrúnmìlà. É um Orixá e sempre a primeira divindade a receber as oferendas, justamente para que atue como um aliado e não como um rival que perturbe os procedimentos místicos desenvolvidos durante os rituais. Coerente com seu lugar mítico privilegiado, é ele que abre esse "corpus mitopoético" .

Princípio dinâmico e da existência individualizada, não pode ser isolado ou classificado em nenhuma das categorias. Ele é como o axé (que ele representa e transporta), participando de tudo. Segundo Ifá, cada um tem seu próprio Exú e seu próprio Olorún em seu corpo, portanto o nome de Esu é conhecido, invocado e cultuado junto ao Orixá. E é Ifá quem revela e permite-nos sabê-lo.

Quem delegou esse poder à Exú foi Olorún ao entregar-lhe o àdó-iràn (cabaça contendo a força que se propaga) que está presente em seus "assentos". É uma cabaça de pescoço grande que, apontada a algo por este Orixá, transmite seu axé.

Por ser resultado da interação de um par, é o portador mítico do sêmen e do útero ancestral e, como princípio de vida individualizada, ele sintetiza os seus dois descendentes, por conseguinte, o símbolo da fecundidade por excelência, jamais tomando a forma de procriador.

Exú é cultuado tanto como lésè-égún quanto como lésè-orixá e, apenas por seu intermédio, é possível cultuar os Orixás e as Iyá-mi (mãe ancestre). Não é apenas Òjisé-ebo, mas principalmente Òjisé, o mensageiro, fazendo a comunicação entre tudo que é oposto.

É no seu papel de princípio dinâmico, de princípio de vida individual e de Òjise ou elemento de comunicação, que está indissoluvelmente ligado à evolução e ao destino de cada indivíduo e, desta forma, ele também é senhor dos caminhos, podendo abri-los ou fechá-los.

Enganosamente ou mal intencionados, os primeiros missionários que chegaram à África, o compararam ao diabo devido a algumas de suas formas, artimanhas e poderes atribuídos. Ele tem as qualidades dos seus defeitos, pois é dinâmico e jovial.

Como personagem histórica, Exú teria sido um dos companheiros de Odùduà, quando da sua chegada à Ifé.

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Nossa conversa, como sempre, foi super agradável! Até amanhã!

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