Bom dia pessoal!!!!
Neste maravilhoso dia de branco, vamos dar continuidade às conversas sobre divindades que existem entre o Orùn e o Aye falando, na verdade, sobre os "Ajogun", que não são Orixás.
Em um mundo feito de energias é preciso existir equilíbrio entre elas, desta forma existem em diversas teorias o positivo e o negativo, como o Yin e o Yang na teoria chinesa, por exemplo.
Na nossa religião isso não é diferente!
Queridos (as), vamos fazer uma pequena pausa para admirar essa maravilha de Richilieuw" Incrível, não é mesmo?! Pois é, é um pano para Igba belíssimo de 40cm/ 40cm. Não dá para perder tempo, não é mesmo?! Garanta o seu agora mesmo, antes que seja tarde!
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Como já informado ainda pouco, os “Ajogun” não são Òrìsàs. São espíritos malignos que tem como objetivo afetar a vida das
pessoas no Aye.
Não se assustem, apesar de serem espíritos negativos eles não irão , necessariamente, te prejudicar. Depende de você. É fato que eles podem atrapalhar a vida das pessoas, mas na concepção Yorùbá, esses
espíritos fazem com que exista o equilíbrio natural, a simetria entre mundos e
poderes, como chegamos a mencionar antes.
"Isso é evidenciado, por
exemplo, no jogo do Obì, no qual existe uma caída que reflete a harmonia
perfeita, na qual duas faces internas do Obì caem voltadas para baixo e duas
para cima, sendo que os sexos dos gomos do Obì caem divididos para baixo e para
cima harmoniosamente. Na cultura dos Òrìsàs essa caída representa a simetria
perfeita, pois o negativo e positivo estão em consonância, bem como o feminino
e masculino.
Dessa forma, embora
malignos e terríveis, a existência dos Ajogun motiva as energias positivas a
circularem no mundo. Essas energias positivas são estimuladas por meio dos
sacrifícios (Ebó) que são prescritos por Sacerdotes, que o revelam por meio do
oráculo.
Os Ajogun são forças muito
negativas, que tem como objetivo causar doenças, acidentes, brigas, discórdias.
Por isso, quando há sacrifícios, é comum cantarmos pedindo para que a água
(elemento mais puro e benéfico que existe) cubra e mate as discórdias (bomi pa
ejo), cubra e mate as doenças (bomi pa arun), cubra e mate as maldições (bomi
pa epe), etc. Em verdade, estamos pedindo para que a água cubra e mate os
poderes malignos do mundo, os Ajogun.
Diferente das Divindades
que moram nos espaços do Orùn, regressando ao aye por meio da manifestação, os
Ajogun moram no Aye somente. Isso acontece, pois eles não
conseguiram causar males no mundo dos Deuses. Ou seja, os Ajogun moram no aye,
pois aqui, diferentemente do orùn, eles conseguem espalhar os males de forma
indiscriminada.
Estão sempre à
espreita, esperando um momento adequado para atuar. Por isso, é muito
importante que as pessoas sempre se cuidem, por meio de oferendas, banhos e o
que mais for necessário, conforme prescrição do Sacerdote.
Quando algo de ruim surge
no mundo, por exemplo, uma nova doença, isso certamente foi motivado por
Ajogun, entretanto, quando uma grande descoberta em benefício à sociedade
surge, foi motivada pelas forças positivas que sempre prevaleceram, como os
Òrìsàs."
(Trecho retirado e adaptado da página Casa de Oxumarê).
Por isso já conversamos algumas vezes a respeito de seguir as prescrições do zelador de Santo a respeito de oferendas, sacrifícios ou quebra de Ewó (tabu). A não execução de prescrições ou quebra de interdições são parte dos poderes dos Ajogun e, ao fazer isso, estamos aumentando suas forças, energizando-os, ou seja, estamos nos abrindo para captação de energias negativas, sendo assim, o ideal é, SEMPRE, seguir as recomendações e prescrições de seu Sacerdote/ Sacerdotisa ou, como disse Mãe Stella de Oxóssi em um dos vídeos já exibidos aqui, se não quer se comprometer nesse momento, não consulte o Oráculo agora.
Por hoje é só pessoal!!!
Que Oxála proporcione uma sexta de muito axé a todos vocês!
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