Olá, olá comunidade admirada!
Espero que o final de semana de todos esteja começando com força total!
Para mantermos essa boa energia vamos conversar um pouquinho sobre os tabus na religião e se vale, ou não, a pena quebrá-los. Afinal, quem não escutou dizer, isso é minha quizila?!
Pois então, existe, em cada uma das quizilas de cada um dos Orixás e de cada um dos filhos de Orixás, ou seja, todos nós, um real motivo e, acima de tudo, importantíssimo, para que ela exista. Vamos conferir um pouco mais a respeito através de uma lenda?!
Para não perdermos o hábito, antes de continuarmos a conversa, deem uma olhada nessa maravilha de Richilieu!!! É um conjunto - pano da costa e pano de cabeça! Metragem: 2m/ 80cm. Não dá pra perder, gente. Se apresse e garanta o seu agora mesmo, pois as peças são limitadas!
Segue, abaixo, o link de nossa página onde você encontra nossos telefones, endereço e por onde pode nos deixar mensagem para maiores informações:
"Uma antiga história yorùbá
conta que Orunmilá casou-se com Iwa (Caráter), a filha de Suuru (Paciência). Ele
foi advertido que havia um tabu que deveria ser respeitad: ele foi advertido que
Iwa, jamais poderia ser mandada embora de casa, esse era o tabu, e que, em hipótese alguma, poderia ser desnecessariamente punida,
envergonhada ou humilhada.
Orunmilá disse que
Olodunmare jamais o deixaria fazer algo assim, que jamais quebraria o
tabu, que ele seria um exemplo e que trataria Iwa com respeito, carinho e
dedicação.
Por alguns anos, eles
viveram de forma muito feliz e harmoniosa, entretanto, decorrido mais algum
tempo, Orunmilá começou a queixar-se de Iwa. Sempre apontava algo de errado
que, supostamente, Iwa havia feito.
Diante de tantas acusações por motivos tolos, desnecessários, Iwa resolveu partir para a casa do seu Pai
(Suuru – Paciência). Quando Orunmilá saiu, Iwa pegou suas coisas e foi para a
casa do seu Pai.
Ao retornar e ver que Iwa não estava mais lá, ele procurou, mas o seu pai havia orientado todos os
familiares a dizerem que não a haviam visto.
Como não a encontrou, ele
consultou o oráculo sagrado, descobrindo que Iwa havia fugido de casa e foi
orientado a procurá-la na casa de Alara. Ele perguntou sobre sua esposa, mas Alara disse que não a havia visto. Ele, então, procurou
na casa de Orangun, um importante rei Yorùbá da cidade de Ilá, entretanto Orangun
também disse que não havia visto Iwa e que não sabia onde ela estava. Orunmilá
procurou Iwa por muito, muito tempo...
Como não encontrava, ele
novamente consultou o oráculo sagrado e foi informado que a havia visto na casa de Alara, de Orangun, de Ajero, do Alaafin. O oráculo, por fim, informou
que Iwá havia partido para o Orun, para a casa do seu Pai, Suuru. Orunmilá
perguntou como poderia trazer Iwa novamente para a sua casa e foi orientado a
realizar um sacrifício.
Segundo as orientações, ele deveria ofertar
mel para Èsù, esse era o sacrifício. Ao provar o mel, Èsù indagou o que era
aquilo, tão gostoso, tão doce e Orunmilá respondeu. Deveria, ainda, usar as
roupas dos ancestrais e, com elas, seguir para o Orun à busca de Iwa. Èsù foi
encontrá-la e disse para Iwa que um homem havia chegado no céu e que a havia
visto. Ela, então, saiu de onde estava escondida.
Ao sair, se deparou com
alguém vestido com as roupas dos ancestrais e, ao lhe abraçar, ela percebeu que, na
verdade era seu marido, Orunmilá. Após revelar sua identidade, abrindo a roupa, Orunmilá perguntou, porque
Iwa havia feito aquilo com ele, porque ela saiu de casa, porque ela ficou todo
esse tempo escondida, porque ela não se mostrou para ele na casa de Alara, na
casa de Orangun.
Ela disse que havia sido
maltratada e que ele havia sido advertido sobre o tabu. Orunmilá refletiu,
lembrou-se das orientações e pediu para Iwa ter paciência, que tudo voltaria ao
normal, pedindo para ela retornar para casa.
Iwa disse que não
retornaria, que ele deveria ter seguido as interdições, os tabus que
haviam lhe sido orientado. Ele, mais uma vez, disse que seguiria os tabus, que teria
caráter, mas Iwa se manteve inflexível e lhe disse que cuidasse de seus filhos, de sua
família, de suas esposas e que ele deveria seguir as interdições.
Ela adicionou, ainda, que seguir ou não as interdições seria o que determinaria se sua vida
seria ou não ordenada. Que quebrar os tabus, ignorar as interdições traria
desordem para a sua vida."
(Texto adaptado da página Casa de Oxumarê)
E você, quebra os tabus ou segue as interdições que o seu destino lhe impõe?
Bom, por hoje terminamos aqui, mas amanhã voltamos a conversar um pouco mais sobre o assunto, ok?!
Um sábado maravilhoso pessoal!
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