sábado, 2 de abril de 2016

Tabus, vale a pena quebrá-los?

Olá, olá comunidade admirada!

Espero que o final de semana de todos esteja começando com força total!

Para mantermos essa boa energia vamos conversar um pouquinho sobre os tabus na religião e se vale, ou não, a pena quebrá-los. Afinal, quem não escutou dizer, isso é minha quizila?!

Pois então, existe, em cada uma das quizilas de cada um dos Orixás e de cada um dos filhos de Orixás, ou seja, todos nós, um real motivo e, acima de tudo, importantíssimo, para que ela exista. Vamos conferir um pouco mais a respeito através de uma lenda?!


Para não perdermos o hábito, antes de continuarmos a conversa, deem uma olhada nessa maravilha de Richilieu!!! É um conjunto - pano da costa e pano de cabeça! Metragem: 2m/ 80cm. Não dá pra perder, gente. Se apresse e garanta o seu agora mesmo, pois as peças são limitadas!

Segue, abaixo, o link de nossa página onde você encontra nossos telefones, endereço e por onde pode nos deixar mensagem para maiores informações:


"Uma antiga história yorùbá conta que Orunmilá casou-se com Iwa (Caráter), a filha de Suuru (Paciência). Ele foi advertido que havia um tabu que deveria ser respeitad: ele foi advertido que Iwa, jamais poderia ser mandada embora de casa, esse era o tabu, e que, em hipótese alguma, poderia ser desnecessariamente punida, envergonhada ou humilhada.

Orunmilá disse que Olodunmare jamais o deixaria fazer algo assim, que jamais quebraria o tabu, que ele seria um exemplo e que trataria Iwa com respeito, carinho e dedicação.

Por alguns anos, eles viveram de forma muito feliz e harmoniosa, entretanto, decorrido mais algum tempo, Orunmilá começou a queixar-se de Iwa. Sempre apontava algo de errado que, supostamente, Iwa havia feito.

Diante de tantas acusações por motivos tolos, desnecessários, Iwa resolveu partir para a casa do seu Pai (Suuru – Paciência). Quando Orunmilá saiu, Iwa pegou suas coisas e foi para a casa do seu Pai.

Ao retornar e ver que Iwa não estava mais lá, ele procurou, mas o seu pai havia orientado todos os familiares a dizerem que não a haviam visto.

Como não a encontrou, ele consultou o oráculo sagrado, descobrindo que Iwa havia fugido de casa e foi orientado a procurá-la na casa de Alara. Ele perguntou sobre sua esposa, mas Alara disse que não a havia visto. Ele, então, procurou na casa de Orangun, um importante rei Yorùbá da cidade de Ilá, entretanto Orangun também disse que não havia visto Iwa e que não sabia onde ela estava. Orunmilá procurou Iwa por muito, muito tempo...

Como não encontrava, ele novamente consultou o oráculo sagrado e foi informado que a havia visto na casa de Alara, de Orangun, de Ajero, do Alaafin. O oráculo, por fim, informou que Iwá havia partido para o Orun, para a casa do seu Pai, Suuru. Orunmilá perguntou como poderia trazer Iwa novamente para a sua casa e foi orientado a realizar um sacrifício.

Segundo as orientações, ele deveria ofertar mel para Èsù, esse era o sacrifício. Ao provar o mel, Èsù indagou o que era aquilo, tão gostoso, tão doce e Orunmilá respondeu. Deveria, ainda, usar as roupas dos ancestrais e, com elas, seguir para o Orun à busca de Iwa. Èsù foi encontrá-la e disse para Iwa que um homem havia chegado no céu e que a havia visto. Ela, então, saiu de onde estava escondida.

Ao sair, se deparou com alguém vestido com as roupas dos ancestrais e, ao lhe abraçar, ela percebeu que, na verdade era seu marido, Orunmilá. Após revelar sua identidade, abrindo a roupa, Orunmilá perguntou, porque Iwa havia feito aquilo com ele, porque ela saiu de casa, porque ela ficou todo esse tempo escondida, porque ela não se mostrou para ele na casa de Alara, na casa de Orangun.

Ela disse que havia sido maltratada e que ele havia sido advertido sobre o tabu. Orunmilá refletiu, lembrou-se das orientações e pediu para Iwa ter paciência, que tudo voltaria ao normal, pedindo para ela retornar para casa.

Iwa disse que não retornaria, que ele deveria ter seguido as interdições, os tabus que haviam lhe sido orientado. Ele, mais uma vez, disse que seguiria os tabus, que teria caráter, mas Iwa se manteve inflexível e lhe disse que cuidasse de seus filhos, de sua família, de suas esposas e que ele deveria seguir as interdições. 

Ela adicionou, ainda, que seguir ou não as interdições seria o que determinaria se sua vida seria ou não ordenada. Que quebrar os tabus, ignorar as interdições traria desordem para a sua vida."
(Texto adaptado da página Casa de Oxumarê)

E você, quebra os tabus ou segue as interdições que o seu destino lhe impõe?

Bom, por hoje terminamos aqui, mas amanhã voltamos a conversar um pouco mais sobre o assunto, ok?!

Um sábado maravilhoso pessoal!

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