sexta-feira, 15 de abril de 2016

A percussão religiosa Brasil afora.

Olá, olá pessoal!

Continuando nossa conversa sobre os atabaques, vale lembrar que há uma certa diferença na utilização deles de forma religiosa entre diferentes regiões do país.

A gente já chegou a conversar, há algumas postagens, que a nossa religião foi extremamente massacrada durante muitos e muitos anos, não é mesmo?! Pois então, os atabaques eram o principal alvo da perseguição que se seguia naquela época...


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... Devido ao fato de ser um instrumento musical e de extrema importância na evocação e celebração dos Orixás e, consequentemente, da religião africana, os atabaques eram alvo constante da Delegacia de Jogos e Costumes à época. Sendo assim, para realizar cultos, era necessário agir na clandestinidade durante o Estado Novo ou Era Vargas.

Entretanto, enfatizando uma outra postagem sobre a qual conversamos sobre a importância de mãe Aninha, fundadora do Ilê Axé Opô Afonjá, em São Gonçalo do Retiro, para todas as conquistas religiosas que tivemos até hoje, em uma viagem ao Rio de Janeiro e utilizando de sua influência, mãe Aninha conseguiu uma audiência com o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas.

Ao colocar seus argumentos sobre a simples vontade de cultuar a religião dos seus antepassados da forma doce como Mãe Aninha sempre agiu e legitimar o pedido, conseguiu, pouco tempo depois, que fosse aprovado o Decreto 1,202, que permitia a utilização dos atabaques nos terreiros.

"O acontecimento é considerado um passo importante para a liberação definitiva do controle policial sobre os candomblés, o que só ocorreu em 1976, no governo de Roberto Santos. Na ocasião, a notícia foi recebida com entusiasmo pelo povo de santo da Bahia, em plena festa da Lavagem do Bonfim." (Raul Lody - renomado antropólogo, museólogo, professor e escritor brasileiro).


Vamos saber as diferentes características de algumas regiões brasileiras quanto ao atabaque?



No Maranhão são utilizados tambores horizontais e feitos em madeira, compensado ou zinco que são encourados nas duas extremidades. Em geral , ficam apoiados sobre um cavalete de madeira e são tocados com as mãos. O nome dado aos tambores é batá ou abatá, o que justifica a forma como são chamados os que os tocam - batazeiros ou abatazeiros.



São muito utilizados nas casas Tambor de Mina - denominação mais difundida da religião nessa região, Piauí, Pará e Amazônia - cujo nome demonstram a sua importância.



Na mesma região existe, ainda, o Jeje-Mina, onde os toques são bem parecidos com os que conhecemos aqui - 3 tambores (hum, humpli e gumpli), tocados com a mão e/ou com aguidaví e podem ser acompanhados pelas cabaças e agogô, lá chamado de .


Por hoje é isso amigos e amigas. amanhã voltaremos a falar sobre as diferentes características da utilização dos atabaques na nossa religião Brasil afora, ok?!


Uma sexta de muito axé a todos!!!

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