Boa tarde queridos e queridas!!!!
Espero que estejam todos ótimos!
Nossa conversa de hoje será sobre as comidas oferecidas aos Orixás. Passando antes por mais um daqueles famosos tecidos!!!
Mais um tipo estampado, 100% algodão, de medidas 1,50m/ 5,20m de comprimento que pode ser adquirido agora mesmo! Basta entrar em contato conosco!
Segue o link de nossa página no facebook onde você tem todas as formas de contato de nossa loja:
As comidas oferecidas aos Òrìsà são para reverenciá-los, não
para alimentar a divindade.
Para que realmente os Òrìsà recebam e fiquem satisfeitos com
as oferendas alimentícias, popularmente chamadas de "comida de
santo", é fundamental entender o significado e a essência da comida
litúrgica. De fato, as divindades não comem a comida em si apresentada, mas sim,
absorvem toda energia depositada desde o preparo, até ao momento da entrega.
Este princípio resulta nos preceitos e fundamentos que permeiam a elaboração
das comidas de santo.
É necessário dedicar
amor desde a colheita a compra dos ingredientes. Antes de iniciar o preparo seu
corpo e alma devem estar limpos. Faz-se necessário tomar um banho de folhas,
vestir-se adequadamente com as indumentárias religiosas, entrando inteiramente
no ambiente espiritual do terreiro.
Concentrar-se totalmente no preparo, emanando fé, amor e
respeito, é o tempero que verdadeiramente contemplam as divindades. Por essa
razão, no momento do preparo, seus pensamentos devem ser de doação, sempre com
intuito de agradar a eles. Para que não haja intervenções de energias não
desejadas faz-se necessário o silêncio absoluto, que só pode ser quebrado por
cânticos sagrados na intenção de homenagear a divindade. É exatamente por estes
motivos que as cozinhas dos terreiros tradicionais de candomblé são
extremamente restritas às pessoas da mais alta responsabilidade religiosa.
Estas cozinhas tradicionais
utilizam uma ampla variedade de recursos e equipamentos naturais como,
fogão a lenha ou carvão, pilão para triturar alimentos, colheres de pau, pratos
de barro dentre outros. Isto se faz necessário, pois quanto maior o uso de
elementos extraídos diretamente da natureza, maior é a energia envolta no
preparo. Além disto, dão um sabor inigualável às comidas típicas dos terreiros!
Contudo, além destes critérios, é fundamental o conhecimento
das propriedades espirituais e enérgicas de cada ingrediente, assim como a sua
associação particular com cada Òrìsà. A citar como exemplo, um dos ingredientes
oferecidos a Ode, divindade da caça, é o milho, mas não por acaso. Esta
atribuição dá-se em virtude do milho representar, no mundo espiritual, a fartura,
que esta associada diretamente a qualidades deste Santo enquanto provedor de
alimento. Assim por diante originou-se o complexo código da milenar, vasta e
diversificada "comida de santo".
O segredo envolto ao preparo está ligado à preservação da
energia contida na oferenda. Para não correr o risco de interferências de
pensamentos ou o absorvimento de alguma força não desejada, os alimentos depois
de prontos são imediatamente cobertos por uma toalha branca, protegendo também
de sujeiras naturais. Esta tolha só é retirada no momento da apresentação da
oferenda aos pés da divindade. Momento onde a comida sacralizada é oferecida,
representado amor, respeito, carinho e devoção do (a) devoto (a) ao Òrìsà.
Muito bom o assunto de hoje, não é mesmo?! É sempre bom falar de comida... hehehe, mas ainda mais de energia. Energia boa.
Na sua casa de santo, você pode entrar na cozinha de Santo? Pode preparar a comida? Compartilha com a gente!
Um dia maravilhoso e de muita luz!
Nenhum comentário:
Postar um comentário