terça-feira, 10 de maio de 2016

A Ética e a Moral na nossa religião.

Olá, olá comunidade querida!!!!

Após um tempo de correria, retomamos nossas postagens, esperamos que com a frequência de antes, afinal, vocês fazem o nosso dia mais iluminado.

Vamos retomar as postagens falando mais um pouco sobre a Ética e a Moral dentro da nossa religião, do ponto de vista dos sacerdotes.


Mas como sempre, vamos admirar mais um lindíssimo bordado que pode ser seu agora mesmo! Basta entrar em contato conosco através dos telefones que estão em nossa página ou nos deixar uma mensagem lá. Você também pode nos fazer uma visita! Vais ser um prazer enorme recebê-los! Segue o link da página do faceboook: https://www.facebook.com/tudosobreorixastecidoafricanobordado/


Como já chegamos a conversar em outras postagens, existem condutas éticas na nossa religião mesmo que não exista uma norma escrita. Em uma religião que, desde os antepassados, é, sobretudo, baseada na comunicação boca a boca não poderia ser diferente.

Chegamos a comentar sobre a conduta de Sacerdotes durante um Axêxê, as formas de se portar na Casa de Santo, como se dirigir à Mãe ou Pai de Santo e aos irmãos (mais velhos ou mais novos), entre outros assuntos.

Existe um outro aspecto da conduta dos Sacerdotes que também fere a Ética do Candomblé que, como já foi dito na Casa de Oxumarê, é o Oráculo tendencioso e desrespeitoso.

Vamos explicar melhor: Infelizmente existem pessoas que são iniciadas para outro Orixá que não aquele regente do seu Ori, outras são iniciadas sem precisarem ser e, no momento em que essas pessoas resolvem se consultar com outro Sacerdote que não o que lhe cuida, recebem uma chuva de informações desrespeitosas e insultos sobre ele - falta de Ética! 

Isso corresponde falta de ética em qualquer situação da vida, trabalho, família. Não se desmerece as outras pessoas, e ainda menos aquelas que tem a mesma função que você, não importa em qual aspecto da vida.

Para começarmos do início, todas as Casas de Santo deveriam se respeitar como acontece muito na Bahia. É preciso manter uma mesma conduta ao invés de "caçar cabeças" a qualquer custo, até porque acaba abalando a imagem deste terreiro.

Todo e qualquer sacerdote, ao receber um Omo Orixá de outra casa, após ouvir as lamentações da pessoa, deveria orientá-lo a conversar com sua própria Iyalorixá/ Babalorixá ao invés de correr para colocar a pessoa na mesa de jogo.

“Você não é da casa de fulano? Olha, ele é meu amigo, gosto muito do seu Pai, vá procurar ele, que certamente ele vai te ajudar”

Nos casos em que a Iyalorixá/ Babalorixá sabe que a pessoa, realmente, "caiu em mão erradas" não se pode fingir que nada aconteceu. É preciso orientar a pessoa no sentido correto, sendo verdadeiro e convicto. Nos casos em que a iniciação foi feita para outro Orixá que não o regente do Ori, deve-se explicar esta situação a pessoa e, ainda, que santo feito não se muda.

Desta forma, existem obrigações a serem realizadas para que verdadeiro regente do Ori seja cultuado, mas o Òrìsà iniciado primeiramente nunca poderá ser esquecido, ambos devendo ser cultuados.

É é aí que está o problema, muitos Pais ou Mães de Santo tendem a ignorar tudo o que já foi feito para aquela pessoa, realizando novas obrigações de acordo com sua vontade, passando por cima de tudo, inclusive dos nossos Òrìsà!!! E é nesse momento que surge a dúvida: E o que acontece com aquele Orixá cultuado durante anos? 

Espero que tenham gostado da nossa postagem de retorno e vejo vocês em breve!!

Uma terça maravilhosa pessoal!!!

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