Bom dia comunidade querida!!!
Como prometido, vamos continuar o post de sábado falando mais um pouco sobre nós na casa de Santo.
"Nesse ínterim percebemos a importância da fase de abiyan,..."
Mas antes de dar continuada, que tal dar uma olhada em mais um lindo conjunto de saia de sala e ojá de peito que pode ser seu agora mesmo?! Basta entrar em contato conosco através dos telefones que estão na nossa página do facebook ou, ainda, fazer uma visita à nossa loja!
"Não estou pregando que todo mundo fique mudo, mas que
aprenda a fazer silêncio nos momentos necessários e que saiba que a casa de candomblé
não é lugar para fazer farras, algazarras, muito menos de se deixar levar por mal entendidos e
desavenças. Candomblé é família, ali todos somos irmãos, pais, mães e filhos e
essa deve ser a visão. Temos já tanto contra nossa religião, as exigências de ouvir,
não rebater, não discutir, não se deixar levar por animosidades, são justamente
para proteger não apenas uma casa, mas toda a religião dos orixás. Existe uma
ética por trás de cada exigência que nos é feita. A falta de ética, de moral,
de respeito, do bom senso de como conduzir-se na casa, não pode ser reincidente
e reinante.
Nesse ínterim percebemos a importância da fase de abiyan, nessa
fase se aprende como se portar, onde sentar, com quem esclarecer dúvidas. Se, quando e como se dirigir a mãe/pai, qual
comportamento diante de uma ekedi, de um ogan, de uma egbomi. Como as yawós se
comportam? Você passa a observar como será seu comportamento após a iniciação.
A irresponsabilidade de iniciações prematuras também é dos zeladores que não
avaliam o que aquele abiyan aprendeu até ali, se não seria necessário ser abiyan
por mais tempo? Muitas vezes se fecha os olhos para vários aspectos que devem
ser analisados antes de "enfiar" alguém no roncó para uma iniciação.
Não basta querer, é preciso iniciar quem está à altura desse
passo. Quem está preparado, e tem certeza e convicção de que este é o caminho,
mas uma certeza devido a experiência na casa, experiência que deve ser de algum
tempo de convívio com aquela comunidade.
Vemos pessoas que não aprovam os sacrifícios (dedicação) da
religião, que são iniciadas e querem mudar os fundamentos da religião, ou mudar
a hierarquia, “passar a carroça a frente dos bois” que acham um absurdo não
poderem conversar com alguém mais velho no mesmo tom ou sem abaixar-se na casa
de axé. Esses exemplos, e muitos outros que poderíamos citar, surgem devido a
uma coisa: pessoas que, por comodismo ou afirmação, querem inserir na casa do
orixá o seu modo de pensar e agir e estas pessoas, por vezes, influenciam
outras que as tem como exemplo.
Por isso, meus irmãos, que digo sempre, aprendam observando,
ouvindo, acatando, obedecendo, respeitando, absorvendo, sendo sempre um
verdadeiro filho para o orixá e para o seu axé."
Espero que tenham apreciado, pessoal.
Que todos tenham uma terça de muito axé!